[27.junho.2009]
mais um blog chega ao fim. sinto que já não me reflecte. apesar de ter criado um novo há já alguns meses não me tem apetecido escrever nada lá e portanto nem o divulguei. já não sinto grande vontade de "ter um blog".
se isso se alterar passo por aqui a deixar o link. continuarei a ler-vos assiduamente (apesar de nem sempre comentar).
um abraço.
[12.junho.2009]*
e da leitura do caderno surge coisas bonitas das quais já pouco me lembrava. como esta entrada de fevereiro de dois mil e sete:
na água reconheces o rumor
adormecido nos búzios
diz-me se o outono tem
a ver com as algas
com a incerteza das folhas
e se há um sentido oculto
no rodar das estações
diz-me se
toda a imagem é engano
ou filha enjeitada
do fogo
diz-me se é certo
que o tempo
é o único olhar
prolongado nos dias
se a vida é o avesso da vida
e se há morte
josé tolentino mendonça
* agora que releio este post parece-me um pouco sem sentido. parece-me quase como uma tentativa forçada de meter conversa com o vizinho no elevador. um típico "tá fresquinho e tal". que se lixe. sempre gostei de ser bom vizinho.
[14.maio.2009]
para a telma e a inês (e para todos os outros a quem esta mensagem possa interessar):
ando a brincar aos meninos crescidos como diz a menina andreia. mas quero voltar. um dia. não muito longe.
[22.março.2008]
diz que veio daqui ...
1. és homem ou mulher? pablo & andrea.
2. descreve-te. center of gravity.
3. o que pensam as pessoas de ti? upside-down.
4. como descreves o teu último relacionamento? ashes on the ground.
5. descreve o estado actual da tua relação. shadows.
6. onde querias estar agora? stockholm syndrome.
7. o que pensas a respeito do amor? you can have it all.
8. como é a tua vida? getting lost.
9. o que pedirias se só pudesses ter um desejo? happiness is a warm gun.
10. escreve uma frase sábia. today is the day.
[27.janeiro.2009]
já conhecia o original mas esta adaptação é genial:
homer every day from noah k. on vimeo.
[11.janeiro.2009]
[26.dezembro.2008]
virginia satir
arrisco-me a dizer que a maioria das pessoas se rege por esta máxima. apreciar o que a vida nos dá em comparação com o que queríamos que fosse é algo que parece bastante enraizado em nós mas desconheço o porquê. passamos o tempo a exigir da vida o impossível. quero ser mais bonito, mais inteligente. quero que aquela pessoa goste de mim. que todos os problemas se vão embora. como se a vida e o que nela sentimos não fosse natural. como se fosse algo estranho à nossa condição humana. negamos no fundo aquilo que somos e insistimos em viver um eu não real.
mas depois a realidade chama. nasce a frustração. porque é que tudo não pode ser mais fácil pensamos. talvez devêssemos fazer a pergunta de outra forma: porque é que não aceitamos que a vida é difícil?
como podes ser feliz se achas sempre pouco o que a vida te dá?